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Estudo de alterações comportamentais eletrofisiológicas e morfológicas num modelo animal para o estudo das epilepsias (2003)

  • Autores:
  • Autor USP: TILELLI, CRISTIANE QUEIXA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RFI
  • Assuntos: EPILEPSIA (ESTUDO;ALTERAÇÃO;MORFOLOGIA); ELETROFISIOLOGIA
  • Idioma: Português
  • Resumo: O presente trabalho investigou aspectos comportamentais, eletrofisiológicos e histológicos da epilepsia, induzida pela estimulação elétrica do complexo amigdalóide esquerdo, em ratos Wistar machos adultos. Foram utilizados 59 animais, dos quais 45 foram estimulados por 30 ou 120 minutos, e 14 serviram como controles (não estimulados). Os status epilepticus (SE) observados neste trabalho (55 % dos animais estimulados) foram de três tipos: (i) SE tipo I, com automatismos faciais, mioclonias de pescoço e membros anteriores, elevação, queda e crises tônico-clonicas generalizadas; (ii) SE tipo II, que inclui automatismos faciais e mioclonias de pescoço, com deambulação e (iii) SE tipo III, com atividade locomotora aumentada mesclada a paradas comportamentais curtas. O EEG mostrou que nos dois primeiros tipos de SE, hipocampo e amígdala apresentam descargas epileptiformes, ao passo que no terceiro tipo as descargas podem não ocorrer no hipocampo. Estes SE são induzidos pela estimulação de áreas diferentes do complexo amigdalóide: SE tipo I e tipo II ocorrem preferencialmente pela ativação da amígdala lateral/basolateral, SE tipo III ocorre pela ativação da amígdala central. A análise da proteína Fos indicou que, na ocorrência de SE tipo I ou tipo II, há a ativação de várias estruturas límbicas, corticais, talâmicas, hipotalâmicas e de tronco cerebral. O estudo histológico por Nissl e Neu-N (marcador específico neuronal) mostrou que há lesões restritas ao córtex piriforme no SEtipo II (24 horas e 14 dias após SE). Estas lesões estendem-se ao hipocampo e subículo nos animais com SE tipo I (mesmos tempos pós-SE). Animais que não evoluíram para SE apresentam lesões restritas a regiões ventro-mediais da amígdala. O brotamento hipocampal foi encontrado em apenas 1 dos animais (Neo-Timm), após 14 dias do SE tipo I. Estes resultados indicam que a estimulação do complexo amigdalóide é eficiente em induzir .. a epileptogênese, avaliada comportamental, EEGráfica e celularmente, constituindo-se em ferramenta importante para o estudo da epilepsia do lobo temporal
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 18.07.2003

  • Como citar
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    • ABNT

      TILELLI, Cristiane Queixa. Estudo de alterações comportamentais eletrofisiológicas e morfológicas num modelo animal para o estudo das epilepsias. 2003. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2003. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Tilelli, C. Q. (2003). Estudo de alterações comportamentais eletrofisiológicas e morfológicas num modelo animal para o estudo das epilepsias (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Tilelli CQ. Estudo de alterações comportamentais eletrofisiológicas e morfológicas num modelo animal para o estudo das epilepsias. 2003 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Tilelli CQ. Estudo de alterações comportamentais eletrofisiológicas e morfológicas num modelo animal para o estudo das epilepsias. 2003 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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