Avaliação da hepatopatia associada à fibrose cística através de exame clínico-laboratorial, ultra-sonografia e ressonância magnética (2003)
- Authors:
- Autor USP: MELO, ENALDO VIEIRA DE - FMRP
- Unidade: FMRP
- Sigla do Departamento: RPP
- Subjects: HEPATOPATIAS (AVALIAÇÃO;ULTRASSONOGRAFIA); FIBROSE CÍSTICA (AVALIAÇÃO;ULTRASSONOGRAFIA); RESSONÂNCIA MAGNÉTICA; PEDIATRIA
- Language: Português
- Abstract: Com o aumento na expectativa de vida dos pacientes portadores de fibrose cística (FC), o curso clínico das complicações hepáticas associadas à FC tem aparecido como um desafio médico a necessitar de uma definição clara, um algoritmo diagnóstico e uma efetiva terapia. Este estudo descritivo objetivou avaliar a freqüência de alterações sugestivas de hepatopatia associada à fibrose cística mediante exame clínico-laboratorial, ultra-sonografia e ressonância magnética, descrever e comparar os pacientes com e sem alterações sugestivas de DHFC, em relação a variáveis clínicas, laboratoriais e achados de ultra-sonografia e ressonância magnética. Foram estudados 25 pacientes do ambulatório de Gastropediatria com idade média de 14,1 ± 7,1 anos. Os pacientes foram submetidos a uma avaliação clínica em que hepatomegalia, esplenomegalia, altura e peso foram medidos; determinações séricas das enzimas AST, ALT, FA e GGT; avaliação pela ultra- sonografia e pela ressonância e colangiorressonância. Considerou-se como critério diagnóstico para hepatopatia em FC: um escore clínico cumulativo tomando como base hepatomegalia, esplenomegalia, ALT e GGT; anormalidades ultra-sonográficas (alterações do parênquima, nodularidade, bordas irregulares, esplenomegalia) e anormalidades pela RM (infiltração gordurosa difusa, deposição de gordura periportal, borda hepática irregular, fibrose periportal e parênquima heterogêneo). Verificou-se na avaliação clínica sete pacientes comhepatomegalia (28% IC 95% 10,4 a 45,6). Oito pacientes (32% CI 95% 13,7 a 50,2) com escore pela US foi alocado ao grupo de portadores de hepatopatia. A MR mostrou em um paciente dilatação e irregularidade dos ductos intra-hepáticos. Quatro (16%) dos que possuíam escore clínico maior ou igual a quatro preencheu os critérios para hepatopatia. Este estudo detectou fígado heterogêneo (aumento da ecogenicidade), esteatose (diagnosticada pela US e RM) e alterações .. compatíveis com cirrose em nove, dois e um paciente, respectivamente. A hiperecogenicidade periportal foi mostrada em dois pacientes dos quatro com hiperecogenicidade hepática. No entanto, a RM confirmou esteatose em apenas dois pacientes. Como o diagnóstico da esteatose foi estabelecido, pela US e RM, restaram dois pacientes com hiperecogenicidade hepática para os quais especula-se possuam manifestação entre fibrose periportal e fibrose biliar focal. Foi diagnosticado dois pacientes (8,3% CI 95% 0 a 19,4) com litíase biliar. O achado de microvesícula esteve presente pela RM em nove pacientes (37,5% CI 95% 18,1 a 56,9) e em cinco pacientes (20,8% CI 95% 4,6 a 37,1) pela US. Em conclusão, enquanto não se dispõe de um método diagnóstico perfeito para determinação da DHFC, a combinação de exame clínico-laboratorial, avaliação pela US e RM pode ser útil
- Imprenta:
- Publisher place: Ribeirão Preto
- Date published: 2003
- Data da defesa: 24.04.2003
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ABNT
MELO, Enaldo Vieira de. Avaliação da hepatopatia associada à fibrose cística através de exame clínico-laboratorial, ultra-sonografia e ressonância magnética. 2003. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2003. . Acesso em: 18 abr. 2024. -
APA
Melo, E. V. de. (2003). Avaliação da hepatopatia associada à fibrose cística através de exame clínico-laboratorial, ultra-sonografia e ressonância magnética (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. -
NLM
Melo EV de. Avaliação da hepatopatia associada à fibrose cística através de exame clínico-laboratorial, ultra-sonografia e ressonância magnética. 2003 ;[citado 2024 abr. 18 ] -
Vancouver
Melo EV de. Avaliação da hepatopatia associada à fibrose cística através de exame clínico-laboratorial, ultra-sonografia e ressonância magnética. 2003 ;[citado 2024 abr. 18 ]
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