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Mudanças globais e taxa de crescimento arbórea na Amazônia (2003)

  • Authors:
  • Autor USP: VIEIRA, SIMONE APARECIDA - CENA
  • Unidade: CENA
  • Assunto: BIOGEOQUÍMICA
  • Language: Português
  • Abstract: Para predizer o potencial da floresta tropical de perder ou estocar carbono é necessário entender as variações na estrutura e na dinâmica das árvores. De maneira geral, as florestas tropicais são tradadas como se todas se comportassem de forma similar e pouco se sabe sobre a variação da estrutura destas florestas ao longo da bacia Amazônica. Com o objetivo de compreender a dinâmica do carbono na vegetação da região Amazônica, e em particular, o potencial das florestas primárias de atuarem como provedor ou sorvedor de carbono, foram investigadas florestas localizadas em três regiões diferentes: em Manuas (AM), em Rio Branco (AC) e em Santarém (PA). Esses locais se encontram ao longo de um transecto leste-oeste e representam áreas com diferenças de duração do período seco. Os resultados mostram que as áreas apresentam diferenças na estrutura da floresta, na biomassa arbórea, na taxa de crescimento das árvores, na idade das árvores e na quantidade de acúmulo anual de carbono. O número de indivíduos com diâmetro acima de 10 cm por hectare foi maior em Manaus (626 ha-1) que em Rio Branco (466 ha-1) e em Santarém (460 ha-1). A quantidade de C estocado na biomassa acima do solo foi de 360,6 (Manaus), 244,0 (Rio Branco) e 280,1(Santarém) Mg.ha-1. O incremento diamétrico médio anual das árvores, variou de 1,7 em Manaus à 3,9 e 3,1 mm.ano-1 em Rio Branco e Santarém, respectivamente. A quantidade de carbono acumulada na biomassa anualmente foi semelhante nas três áreas.As árvores com DAP entre 10 e 30 cm acumularam maior quantidade de carbono que as demais. Os resultados mostram acentuada sazonalidade no crescimento, com maiores taxas de crescimento na estação úmida e menores na estação seca. Este efeito foi mais pronunciado nas árvores com diâmetro acima de 50 cm. As florestas submetidas a uma estação seca mais prolongada apresentam maiores taxas de incremento diamétrico. (continua ...) ) A biomassa nessas áreas se concentra nas árvores com diâmetro acima de 30 cm. A idade média das árvores foi maior em Manaus onde o incrento foi menor. Nas três áreas foram encontrados indivíduos com DAP menor que 30 cm porém com idade acima de 200 anos. Encontrou-se um indivíduo com 17 cm de DAP e idade de 920 anos. A constatação que árvores pequenas podem alcançar idades avançadas pode alterar o enfoque dado até o momento aos planos de manejo florestal, nos quais o ponto principal são as árvores de interesse econômico e o tempo que estas levam para atingir o diâmetro comercial
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 18.06.2003

  • How to cite
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    • ABNT

      VIEIRA, Simone Aparecida. Mudanças globais e taxa de crescimento arbórea na Amazônia. 2003. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2003. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Vieira, S. A. (2003). Mudanças globais e taxa de crescimento arbórea na Amazônia (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Piracicaba.
    • NLM

      Vieira SA. Mudanças globais e taxa de crescimento arbórea na Amazônia. 2003 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Vieira SA. Mudanças globais e taxa de crescimento arbórea na Amazônia. 2003 ;[citado 2024 abr. 24 ]


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