Dimensões das vias aéreas nasais de indivíduos com fissura labiopalatina (2002)
- Autores:
- Autor USP: FUKUSHIRO, ANA PAULA - HRAC
- Unidade: HRAC
- Assuntos: FISSURA LÁBIOPALATINA; RESPIRAÇÃO
- Idioma: Português
- Resumo: Objetivo: Determinar as dimensões nasais de indivíduos com fissura labiopalatina, por meio de rinomanometria, e analisar o comprometimento associado a diferentes tipos de fissura. Modelo: Análise prospectiva comparando três tipos de fissura previamente reparadas: fissura de lábio e palato bilateral (FLPB), fissura de lábio e palato unilateral (FLPU) e fissura isolada de palato (FP), a um nível de significância de 5%. Local de Execução: Laboratório de Fisiologia, HRAC-USP. Participantes: 53 pacientes, com idade entre 18 e 35 anos, sendo 17 com FLPB, 16 com FLPU, 20 com FP e, um grupo controle (C) de 20 indivíduos normais. Variáveis: Áreas de secção transversa mínima nasal, avaliada por rinomanometria posterior e anterior, e, nasofaríngea, por rinomanometria anterior modificada. Resultados: Os valores médios da área nasal (mais ou menos DP) obtidos na rinomanometria posterior foram: 0,466 mais ou menos 0,157 'cm POT.2' (FLPB); 0,572 mais ou menos 0,187 'cm POT.2' (FLPU); 0,610 mais ou menos 0,132 'cm POT.2' (FP) e 0,589 mais ou menos 0,101 'cm POT.2' (C). O valor médio do grupo FLPB foi significantemente menor que a do grupo FP; os demais valores não diferiram entre si. Na rinomanometria anterior, os valores foram: 0,511 mais ou menos 0,206 'cm POT.2' (FLPB); 0,573 mais ou menos 0,210 'cm POT.2' (FLPU); 0,668 mais ou menos 0,158 'cm POT.2' (FP) e 0,657 mais ou menos 0,086 'cm POT.2' (C). No grupo com FLPU, a área nasal média correspondente ao lado da fissura(0,185 mais ou menos 0,091 'cm POT.2') foi significante menor que a observada do lado não afetado (0,388 mais ou menos 0,179 'cm POT.2'). Todos os indivíduos apresentaram área nasofaríngea ) maior que 0,800 'cm POT.2', denotando ausência de obstrução na nasofaringe. Conclusões: Os dados sugerem que, em adultos, a FLPB é o tipo de fissura associada a um maior comprometimento da permeabilidade nasal, seguida da FLPU, e finalmente, da FP, estando esta última dentro da normalidade
- Imprenta:
- Data da defesa: 04.06.2002
-
ABNT
FUKUSHIRO, Ana Paula. Dimensões das vias aéreas nasais de indivíduos com fissura labiopalatina. 2002. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Bauru, 2002. . Acesso em: 28 mar. 2024. -
APA
Fukushiro, A. P. (2002). Dimensões das vias aéreas nasais de indivíduos com fissura labiopalatina (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Bauru. -
NLM
Fukushiro AP. Dimensões das vias aéreas nasais de indivíduos com fissura labiopalatina. 2002 ;[citado 2024 mar. 28 ] -
Vancouver
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