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Rastreamento epidemiológico e molecular de Enterococcus de importância clínica no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (2003)

  • Authors:
  • Autor USP: MASCHIETO, ANDRESA - FCFRP
  • Unidade: FCFRP
  • Sigla do Departamento: S/D
  • Subjects: ENTEROCOCCUS; HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS (EPIDEMIOLOGIA)
  • Language: Português
  • Abstract: O aumento do número de infecções nosocomiais por enterococos tem causado interesse considerável, principalmente por estas bactérias apresentarem resistência a muitos agentes antimicrobianos. No período de maio de 2001 a junho de 2002, foi realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP, o rastreamento de enterococos de interesse clínico-epidemiológico e a determinação do perfil de susceptibilidade a vários antimicrobianos: vancomicina, cloranfenicol, penicilina, eritromicina, quinupristin-dalfopristin, tetraciclina, e aminoglicosídeos (níveis elevados). Foram colhidos 222 "swabs" retais e 78 amostras de fezes de 259 pacientes internados em várias enfermarias, independente de estarem ou não recebendo antibioticoterapia por vancomicina. A identificação das bactérias foi realizada por métodos bioquímicos clássicos e pelo método da reação da polimerase em cadeia (PCR, do inglês "Polymerase Chain Reaction"). O fenótipo de resistência a vários antimicrobianos das amostras isoladas foi determinado pela CIM através do método de diluição em ágar (NCCLS, 2000) e pela pesquisa da enzima ß -lactamase, utilizando-se nitrocefina. A determinação de genes de resistência à vancomicina foi realizada pela PCR. Foram estudados 421 Enterococcus spp., sendo a espécie predominante E. gallinarum (39%) seguidas por E. faecium (22%), E. faecalis (18%), E. casseliflavus (7%), E. avium (1%) e E. hirae (1%). As percentagens de E. faecalis e E.faecium resistentes aos vários antimicrobianos foram respectivamente: penicilina 6,25% e 7,69%; cloranfenicol 34,37% e 10,25%; eritromicina 50% e 33,33%; tetraciclina 37,50% e 30,76%; quinurpistina/dalfopristina 9,37% e 2,56%; gentamicina 28,12% e 15,38%; estreptomicina 15,62% e 12,80%. Não foi detectada resistência à vancomicina e nenhum enterococo produtor da enzima ß -lactamase, entretanto a resistência observada aos demais antimicrobianos testados, .. incluindo aminoglicosídeos, pode limitar as opções terapêuticas para tratamento de infecção por este microorganismo. Enterococo resistente à vancomicina não representa um problema, até então, no HCFMRP-USP, no entanto, medidas adequadas de vigilância devem ser continuadamente adotadas para impedir a instalação e disseminação deste microorganismo neste hospital
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 12.03.2003

  • How to cite
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    • ABNT

      MASCHIETO, Andresa. Rastreamento epidemiológico e molecular de Enterococcus de importância clínica no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. 2003. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2003. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Maschieto, A. (2003). Rastreamento epidemiológico e molecular de Enterococcus de importância clínica no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Maschieto A. Rastreamento epidemiológico e molecular de Enterococcus de importância clínica no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. 2003 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Maschieto A. Rastreamento epidemiológico e molecular de Enterococcus de importância clínica no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. 2003 ;[citado 2024 abr. 24 ]

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