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Recuperação de floresta estacional semidecidual no campus da USP de Ribeirão Preto, SP: Dinâmica e desenvolvimento de espécies arbóreas nos primeiros anos pós-plantio (2003)

  • Autores:
  • Autor USP: CERRI, ANALUCIA - FFCLRP
  • Unidade: FFCLRP
  • Sigla do Departamento: 592
  • Assuntos: REFLORESTAMENTO; UNIVERSIDADE
  • Idioma: Português
  • Resumo: Aspectos dinâmicos e estruturais de dois trechos de uma área de recuperação florestal (Projeto Floresta da USP do campus de Ribeirão Preto, SP) foram analisados para se verificar a ocorrência de alterações na riqueza e diversidade de espécies, através da chegada de propágulos e instalação de novos indivíduos. Também foram analisados os aspectos estruturais do desenvolvimento da floresta plantada para se verificar se o modelo e facilitação direciona e acelera a sucessão. Foram acompanhadas áreas de diferentes idades (área/98-plantada em abril de 1998 e área/99-plantada em dezembro de 1999). Em cada área 25 parcelas de 10x20m foram amostradas, considerando-se todos os indivíduos plantados. Na primeira foram identificadas 32 espécies pertencentes à 18 famílias e 4 não determinadas e na segunda 45 espécies pertencentes a 22 famílias e 1 não determinada sendo 26,6% das espécies comuns a ambas. O índice de diversidade para as espécies plantadas foi H'=2,60 e H'=3,36 para as áreas/98 e 99, respectivamente. Tais valores devem-se à baixa riqueza de espécies utilizadas e à distribuição uniforme das plantas no campo. Diferenças na área basal foram observadas, sendo que a área/98 foi superior em 471,9 % à área/99, no período da primeira avaliação Junho/2001) e na segunda avaliação Junho/2002) esta relação foi de 197,7%. Na chuva de sementes, analisada através da coleta mensal de material depositado em peneiras coletoras de 0,5 x 0,5m, foram identificadas 12 morfoespéciesarbóreas para a área/98 e 16 para a área/99, sendo que destas 5 eram alóctones na primeira e 7 na segunda, indicando a chegada de propágulos dos arredores, embora em pequeno número. As plântulas e indivíduos jovens encontrados foram Trema micrantha, Machaerium aculeatum. Croton urucurana e Schinus terebinthifolius na área/98 e Trema micrantha, Cecopria pachystachya, Muntigia calabura, Calliacarpa bodinieri, Leucaena leucocephala, Albizia lebbeck e ) Eucalyptus, sp na área/99, indicando uma maior diversidade para a área de plantio mais jovem. A raridade destes indivíduos deve-se, entre outros fatores, ao manejo inadequado realizado nas áreas. O acompanhamento do desenvolvimento das espécies iniciais plantadas mostrou um rápido crescimento em altura e diâmetro durante o período de análise Junho/2001 a junho/2002), enquanto as espécies tardias tiveram um desenvolvimento lento para o mesmo período. Com base nestes dados, foram discutidas as classificações sucessionais das espécies estudadas, em comparação com a encontrada na literatura. O desenvolvimento das espécies das diferentes categorias sucessionais mostrou que a maioria das consideradas tardias, têm seu crescimento facilitado em função das iniciais e, portanto, o modelo de plantio utilizado foi adequado. Por outro lado, o manejo realizado nas áreas não permitiu a instalação de indivíduos jovens da categoria tardia, indicando que novos estudos devem ser realizados utilizando-se diferentes formas de manejopara elaboração de propostas que permitam, no decorrer do tempo, a auto-manutenção da floresta
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 10.03.2003

  • Como citar
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    • ABNT

      CERRI, Analúcia. Recuperação de floresta estacional semidecidual no campus da USP de Ribeirão Preto, SP: Dinâmica e desenvolvimento de espécies arbóreas nos primeiros anos pós-plantio. 2003. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2003. . Acesso em: 25 abr. 2024.
    • APA

      Cerri, A. (2003). Recuperação de floresta estacional semidecidual no campus da USP de Ribeirão Preto, SP: Dinâmica e desenvolvimento de espécies arbóreas nos primeiros anos pós-plantio (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Cerri A. Recuperação de floresta estacional semidecidual no campus da USP de Ribeirão Preto, SP: Dinâmica e desenvolvimento de espécies arbóreas nos primeiros anos pós-plantio. 2003 ;[citado 2024 abr. 25 ]
    • Vancouver

      Cerri A. Recuperação de floresta estacional semidecidual no campus da USP de Ribeirão Preto, SP: Dinâmica e desenvolvimento de espécies arbóreas nos primeiros anos pós-plantio. 2003 ;[citado 2024 abr. 25 ]

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