Papel de barreira mecânica sobre a integração de enxerto ósseo bi-cortical livre com implante de titânio: estudo preliminar em coelhos (2002)
- Autor:
- Autor USP: SALATA, LUIZ ANTONIO - FORP
- Unidade: FORP
- Sigla do Departamento: 806
- Subjects: ENXERTO ÓSSEO; CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL
- Language: Português
- Abstract: Estudos anteriores têm mostrado vantagens e desvantagens do uso de barreiras mecânicas para a integração de enxertos ósseos autógenos livres (EOAL), provavelmente devido ao fato de que as propriedades bio-mecânicas do osso transplantado e da membrana sobre a re-vascularização e remodelação do enxerto não tenham ainda sido adequadamente focados. Os resultados com relação a osseo integração de implantes odontológicos de titânio aplicados sob tais circunstâncias são ainda contraditórios. O modelo em coelho em que o osso rádio é transplantado para o bordo inferior da mandíbula e coberto por uma membrana pode reproduzir uma situação experimental crítica necessária para o estudo preliminar dos fatores envolvidos na osseointegração em condições de baixa vascularização. Quatorze coelhos New Zealand tiveram 2,5 cm do osso rádio direito ostectomizados e fixados no bordo inferior da mandíbula utilizando parafusos de titânio. Dois implantes de titânio, medindo 2,5/2,5 mm foram instalados a 7 mm de distância entre eles no centro do enxerto. Nos sítios experimentais o enxerto com os implantes e a interface entre o osso receptor (mandíbula) e o enxerto foram cobertos por membrana (e-PTFE), enquanto os sítios controles foram deixados descobertos. Oito animais do grupo experimental e seis do grupo controle foram sacrificados 6 e 24 semanas após a cirurgia. Cortes não-descalcificados obtidos de bloco de tecidos contendo o enxerto, implantes e osso receptor foram submetidosà avaliação histológica e histomorfométrica (área ocupada pelo enxerto e contato osso-implante). O enxerto exibiu reabsorção significantemente maior após 24 semanas do que em 6 semanas (p0.01) independentemente do tratamento (com ou sem membrana), embora a quantidade de osso recém formado tenha sido maior em 24 semanas em sítios onde a membrana cobria o enxerto. Comparado com 6 semanas, o contato osso-implante foi consideravelmente melhor em ) 24 semanas (p0.05), assim como a membrana pareceu ser benéfica para a osseointegração quando comparado com sítios sem membrana (p0.05). Como resultado da reabsorção do enxerto, a quantidade de tecido conjuntivo foi consideravelmente expandida em sítios sob a barreira mecânica, acompanhado de um processo de deposição de osso trabecular próximo à membrana. Os resultados indicam que EOALs protegidos por membrana parecem submetidos a uma remodelação retardada, provavelmente em conseqüência de uma diminuição da taxa de revascularização dos mesmos. Os enxertos cobertos por membrana poderiam, neste modelo, depender da reabsorção prévia do osso receptor para então ser revascularizado e sofrer remodelação. Os achados de que os enxertos protegidos por membrana foram mais reabsorvidos em 24 semanas poderia cooperar para uma melhor osseointegração, uma vez que os implantes ficaram mais expostos à estimulação mecânica nestes sítios
- Imprenta:
- Publisher place: Ribeirão Preto
- Date published: 2002
- Data da defesa: 03.06.2002
-
ABNT
SALATA, Luíz Antônio. Papel de barreira mecânica sobre a integração de enxerto ósseo bi-cortical livre com implante de titânio: estudo preliminar em coelhos. 2002. Tese (Livre Docência) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2002. . Acesso em: 23 abr. 2024. -
APA
Salata, L. A. (2002). Papel de barreira mecânica sobre a integração de enxerto ósseo bi-cortical livre com implante de titânio: estudo preliminar em coelhos (Tese (Livre Docência). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. -
NLM
Salata LA. Papel de barreira mecânica sobre a integração de enxerto ósseo bi-cortical livre com implante de titânio: estudo preliminar em coelhos. 2002 ;[citado 2024 abr. 23 ] -
Vancouver
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