Técnicas de microscopia na diferenciação de microrganismos vivos, mortos e esporulados (2001)
- Autores:
- Autores USP: PENNA, THEREZA CHRISTINA VESSONI - FCF ; PESSOA JUNIOR, ADALBERTO - FCF
- Unidade: FCF
- Assuntos: MICROSCOPIA (TÉCNICAS); MICROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA; MICROBIOLOGIA
- Idioma: Português
- Resumo: As técnicas de microscopia permitem a detecção de células vivas em uma cultura com efetiva sensibilidade e seletividade. Dependendo do princípio em que se baseia a ampliação, os microscópios se subdividem em duas categorias: óptico (aumento obtido por um sistema de lentes ópticas) e eletrônico (emprega ondas de elétrons e campos magnéticos para produzir a imagem ampliada). o microscópio óptico é amplamente utilizado na pesquisa e ensino, possibilitando grande diversidade de técnicas de observação, onde podemos destacar as de fluorescência, bem como de campo escuro, contraste de fase, ultravioleta, etc.. no presente trabalho são abordadas as técnicas de microscopia óptica fluorescente, dentre outras, usadas na diferenciação de microrganismos vivos, mortos e esporulados. As técnicas de diferenciação através da microscopia de fluorescência possibilitam a avaliação do número de viáveis em poucos minutos, contrastando com a metodologia de detecção através de incubação, que demanda várias horas até se obter o resultado. Na coloração diferencial de bactérias vivas e mortas utilizou-se iodeto de propídio e SYTO 'POT. marca registrada'9, sendo a cultura testada de B. subtilis. O reagente SYTO 'POT. marca registrada'9 (Clontech), responsável pela emissão de fluorescência verde ('lâmbda'=400-410 nm), penetra em todas as bactérias da população (células vivas e mortas), enquanto o iodeto de propídio, responsável pela emissão da fluorescência vermelha('lâmbda'=510-550nm), penetra apenas em bactérias com membrana danificada (células mortas), causando redução da fluorescência verde quando os reagentes estão presentes em concentrações iguais. A diferenciação entre bactérias vivas e mortas é observada em microcópio (Olympus BMX60), através de filtros U-MWU no intervalo de comprimento de onda de 330 a 385 nm, quando as células coradas de vermelho se destacam daquelas coradas em verde. Na coloração principal mente de leveduras, utilizou-se azul de metileno, que diferencia células viáveis (pouco coradas) das células (intensamente coradas). Na diferenciação de esporos de bactérias do gênero Bacilus, utilizou-se a mistura (3:1) de verde de malaquita e fucsina, por microscopia, através da técnica de contraste de fase
- Imprenta:
- Fonte:
- Título do periódico: Laes & Haes
- ISSN: 0101-0522
- Volume/Número/Paginação/Ano: n. 131, p. 166-186, 2001
-
ABNT
VESSONI PENNA, Thereza Christina et al. Técnicas de microscopia na diferenciação de microrganismos vivos, mortos e esporulados. Laes & Haes, n. 131, p. 166-186, 2001Tradução . . Acesso em: 19 abr. 2024. -
APA
Vessoni Penna, T. C., Machoshvili, I. A., Marques, M., Akamine, L. M., & Pessoa Junior, A. (2001). Técnicas de microscopia na diferenciação de microrganismos vivos, mortos e esporulados. Laes & Haes, ( 131), 166-186. -
NLM
Vessoni Penna TC, Machoshvili IA, Marques M, Akamine LM, Pessoa Junior A. Técnicas de microscopia na diferenciação de microrganismos vivos, mortos e esporulados. Laes & Haes. 2001 ;( 131): 166-186.[citado 2024 abr. 19 ] -
Vancouver
Vessoni Penna TC, Machoshvili IA, Marques M, Akamine LM, Pessoa Junior A. Técnicas de microscopia na diferenciação de microrganismos vivos, mortos e esporulados. Laes & Haes. 2001 ;( 131): 166-186.[citado 2024 abr. 19 ] - Permeabilização das células de Escherichia coli DH5-A por processos de congelamento descongelamento e sonicação
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