Quimismo dos minerais máficos e óxidos em diques alcalinos e de composições básicas e intermediárias da região costeira entre São Sebastião e Ubatuba, estado de São Paulo (2001)
- Authors:
- Autor USP: GARDA, GIANNA MARIA - IGC
- Unidade: IGC
- DOI: 10.5327/s1519-874x2001000100003
- Assunto: ENXAME DE DIQUES
- Language: Português
- Abstract: Ao longo do litoral norte do Estado de São Paulo, diques alcalinos e de composições variando desde básicas a intermediárias ocorrem paralelamente aos lineamentos de direção geral NE-SW do Complexo Costeiro precambriano. As composições alcalinas vão desde lamprófiros picríticos, camptonitos, monchiquitos, biotita lamprófiros, tefritos a raros alnöitos, enquanto aquelas básicas a intermediárias são classificadas quimicamente como basaltos, traquibasaltos e traquiandesitos basálticos. Os diques alcalinos contêm olivinas de composição forsterítica, com 72 < Fo < 88, exceto nas dos tefritos, em que 46 < Fo < 68. Os alnöitos e biotita lamprófiros apresentam biotitas zonadas, caracterizadas pelo aumento de Fe e Al, comportamento variado do Ti e diminuição de Mg do núcleo (flogopítico) para a borda (biotítica). Para as biotitas dos demais lamprófiros e tefritos, Ti diminui com o aumento de Fe, enquanto naquelas dos diques de composições básicas a intermediárias o comportamento é oposto, com aumento concomitante de Ti e Fe. Os diques alcalinos apresentam cromoespinélios zonados em que se observa diminuição de Al, Mg e Cr e aumento de Ti e Fe do centro para a borda. Os teores mais elevados de Al e Mg correspondem aos espinélios de Fe-Ti do alnöito. Nos demais lamprófiros, Al e Mg diminuem com o aumento de Fe nesses espinélios. Os teores de Al são relativamente mais baixos e de Mg em geral nulos nos espinélios de Fe-Ti dos basaltos, traquibasaltos e traquiandesitos basálticos, que se caracterizam como titanomagnetitas. Apenas nessas rochas aparecem ilmenitas. Principalmente Mg e Al caracterizam o quimismo dos minerais máficos e óxidos dos diques alcalinos, enquanto Fe e Ti caracterizam esses minerais das rochas de composições básicas a intermediárias. O alnöito e os biotita lamprófiros destacam-se pela afinidade carbonatítica, indicada, por exemplo, pelacomposição dos piroxênios. Os demais lamprófiros e tefritos devem ter evoluído de basaltos alcalinos, enquanto as rochas de dique de composições básicas a intermediárias assemelham-se com as rochas basálticas da Bacia do Paraná.
- Source:
- Título do periódico: Geologia USP. Série Científica
- ISSN: 1519-874X
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 1, p. 17-44, 2001
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by-nc-sa
-
ABNT
GARDA, Gianna Maria e GARDA, Benigno M. Quimismo dos minerais máficos e óxidos em diques alcalinos e de composições básicas e intermediárias da região costeira entre São Sebastião e Ubatuba, estado de São Paulo. Geologia USP. Série Científica, v. 1, p. 17-44, 2001Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.5327/s1519-874x2001000100003. Acesso em: 19 abr. 2024. -
APA
Garda, G. M., & Garda, B. M. (2001). Quimismo dos minerais máficos e óxidos em diques alcalinos e de composições básicas e intermediárias da região costeira entre São Sebastião e Ubatuba, estado de São Paulo. Geologia USP. Série Científica, 1, 17-44. doi:10.5327/s1519-874x2001000100003 -
NLM
Garda GM, Garda BM. Quimismo dos minerais máficos e óxidos em diques alcalinos e de composições básicas e intermediárias da região costeira entre São Sebastião e Ubatuba, estado de São Paulo [Internet]. Geologia USP. Série Científica. 2001 ; 1 17-44.[citado 2024 abr. 19 ] Available from: https://doi.org/10.5327/s1519-874x2001000100003 -
Vancouver
Garda GM, Garda BM. Quimismo dos minerais máficos e óxidos em diques alcalinos e de composições básicas e intermediárias da região costeira entre São Sebastião e Ubatuba, estado de São Paulo [Internet]. Geologia USP. Série Científica. 2001 ; 1 17-44.[citado 2024 abr. 19 ] Available from: https://doi.org/10.5327/s1519-874x2001000100003 - Ocorrência de cobre nativo em sequência basáltica da Bacia do Paraná – município de Nova Prata do Iguaçu, centrosudoeste do estado do Paraná
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Informações sobre o DOI: 10.5327/s1519-874x2001000100003 (Fonte: oaDOI API)
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