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Anatomia do lenho de Clusia criuva Camb. (Clusiaceae): órgãos, hábitos e ambientes (2001)

  • Authors:
  • Autor USP: QUADROS, KARIN ESEMANN DE - IB
  • Unidade: IB
  • Sigla do Departamento: BIB
  • Assunto: ANATOMIA VEGETAL
  • Language: Português
  • Abstract: Clusia criuva Camb. (Clusiaceae) é uma espécie com ampla distribuição geográfica, em regiões tropicais e subtropicais, até altitudes superiores a 1000 m. Ocorre nas formas arbustiva, arbórea e hemiepifítica. Seu sistema radicular é constituído por raízes subterrâneas e aéreas. Neste trabalho, a anatomia do lenho foi analisada comparando-se as características qualitativas e quantitativas do caule, raiz sibterrânea e raiz aérea de plantas de hábito arbóreo e hemiepifítico, que ocorrem em ambientes diferentes. As plantas arbóreas foram coletadas em Floresta Ombrófila Densa Montana, Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas e em Restinga Arbórea no Estado de Santa Catarina, e em Mata Ciliar da Serra do Cipó, no Estado de Minas Gerais. As plantas hemiepífitas foram coletadas em Floresta Ombrófila Densa Submontana, no Estado de Santa Catarina. O lenho do caule das plantas hemiepífitas da espécie é silimar ao das arbóreas. Apresenta porosidade difusa, vasos solitários e múltiplos de 2-3; as placas de perfuração são simples e múltiplas escalariformes, associadas em oito arranjos distintos; as pontoações intervasculares areoladas são escalariformes, as radiovasculares e as parênquimo-vasculares são semiareoladas a simples; o parênquima axial é do tipo paratraqueal escasso; os raios são heterogêneos, predominando os com 3-4 células de largura; as fibras são septadas, com pontoações de aréolas pequenas. As raízes das plantas arbóreas apresentam lenho com característicasquelitativas e quantitativas similares às do caule. Diferenças mais significativas foram observadas entre o lenho do caule e o da raiz aérea das plantas hemiepífitas. Nestas a raiz difere do caule quanto às dimensões dos vasos e dos raios, apresentando vasos com diâmetro tangencial, freqüência e comprimento dos elementos maiores do que o caule, bem como altura dos raios maior e freqüência e comprimento dos elementos maiores do que o caule, bem como ) altura dos raios maior e menor. Entre as plantas dos diversos ambientes, observaram-se diferenças qualitativas como a presença de camadas de crescimento no caule das plantas de regiões mais frias (Floresta Ombrófila Densa Montana e Submontana), geralmente acompanhadas por máculas tangenciando as camadas. As raízes, tanto as subterrâneas como as aéreas, apresentaram camadas de crescimento. A análise estatística, comparando-se o conjunto das medidas do caule e das raízes entre os ambientes, mostrou diferenças significativas quanto à freqüência dos vasos e dos raios, comprimento dos elementos de vaso e das fibras, e altura das pontuações intervasculares. As plantas da Floresta Ombrófila Densa Montana apresentaram os menores valores para quatro destas características, fato relacionado à maior latitude e altitude. As plantas da Floresta Ombrófila Densa Submontana diferenciam-se daquelas da Floresta Ombrófila Densa Montana, da Mata Ciliar e da Restinga Arbórea. Como a Floresta Ombrófila Densa Submontana estárepresentada pela espécie com hábito hemiepifítico, sugere-se o caráter- ambiente- na manifestação de diferenças anatômicas do lenho da espécie
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 08.10.2001

  • How to cite
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    • ABNT

      ESEMANN-QUADROS, Karin. Anatomia do lenho de Clusia criuva Camb. (Clusiaceae): órgãos, hábitos e ambientes. 2001. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. . Acesso em: 20 set. 2024.
    • APA

      Esemann-Quadros, K. (2001). Anatomia do lenho de Clusia criuva Camb. (Clusiaceae): órgãos, hábitos e ambientes (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Esemann-Quadros K. Anatomia do lenho de Clusia criuva Camb. (Clusiaceae): órgãos, hábitos e ambientes. 2001 ;[citado 2024 set. 20 ]
    • Vancouver

      Esemann-Quadros K. Anatomia do lenho de Clusia criuva Camb. (Clusiaceae): órgãos, hábitos e ambientes. 2001 ;[citado 2024 set. 20 ]

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