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Adesão do paciente com insuficiência cardíaca ao tratamento ambulatorial (2001)

  • Authors:
  • Autor USP: PEIXOTO, MARIA SELMA PACHECO - EE
  • Unidade: EE
  • Sigla do Departamento: ENC
  • Subjects: ENFERMAGEM CARDIOLÓGICA; DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
  • Language: Português
  • Abstract: O estudo objetivou caracterizar a adesão ao tratamento em um grupo de pacientes com insuficiência cardíaca segundo frequência de ocorrência das categorias: adesão total, alto risco para falta de adesão, falta de adesão às medidas não farmacológicas, falta de adesão às medidas farmacológicas e falta de adesão total. Estas categorias foram estudadas em termos de suas características definidoras e fatores relacionados e, de acordo com as variáveis: sexo, idade, escolaridade, tempo de tratamento, número de medicações em uso e classe funcional na insuficiência cardíaca. A amostra foi constituída de 97 pacientes ambulatoriais de um hospital público, de ensino, especializado em cardiologia. As categorias de adesão, previamente definidas para o estudo, ocorreram com as seguintes freqüências: falta de adesão total 57 (58,8%) pacientes, falta de adesão às medidas não farmacológicas 32 (33,0%), falta de adesão às medidas farmacológicas 1 (1,0%), alto risco para falta de adesão 7 (7,2%) e nenhum paciente apresentou adesão total. Quanto às características definidoras, a falha no seguimento das recomendações às medidas não farmacológicas ocorreu em 89 (91,7%) dos 97 pacientes; a falha no seguimento das recomendações às medidas farmacológicas ocorreu em 58 (59,8%), a evolução incompatível com o tratamento deu-se em três (3,1%). Dos 20 fatores relacionados estudados os mais freqüentes no conjunto das categorias de adesão foram: desconhecimento da patologia,tratamento, complicações e riscos da doença (99,0%), crenças de saúde conflitantes (97,9%) e regime terapêutico complexo (94,8%). Quanto às variáveis demográficas e do tratamento: 57,6% de pacientes do sexo masculino e 61,3% do sexo feminino tinham falta de adesão total, a falta de adesão parcial ocorreu em 33,3% dos homens e em 35,5% das mulheres; a idade média foi 62,4 ('+ OU -' 12,8) anos na falta de adesão total, 66,3 ('+ OU -' 11,5) anos na parcial e 69,8 no alto )('+ OU -' 5,9) risco para falta de adesão; as escolaridades médias nas três categorias de adesão foram: 3,6 ('+ OU -' 2,3) anos no alto risco para falta de adesão, 4,1 ('+ OU -' 2,6) na falta de adesão parcial e 3,7 ('+ OU -' 4,1) anos na falta de adesão total, os tempos médios de tratamento foram: 2,0 ('+ OU -' 1,5) anos no alto risco para falta de adesão, 3,1 ('+ OU -' 1,6) anos na falta de adesão parcial e 2,9 ('+ OU -' 1,5) anos na falta de adesão total e os números médios de medicamentos utilizados foram: 5,0 ('+ OU -' 1,3) no alto risco para falta de adesão, 5,2 ('+ OU -' 1,7) na falta de adesão parcial e 5,4 ('+ OU -' 1,8) na falta de adesão total. Quanto às classes funcionais todos os pacientes na classe funcional III (7/100%) tinham falta de adesão total, 54,8% dos pacientes na classe funcional I e 56,9% dos pacientes em classe funcional II tinham falta de adesão total, 36,4% dos pacientes em classe funcional I e 35,3% dos em classe funcional II tinham falta de adesão parcial, o alto risco parafalta de adesão ocorreu em 9,1% dos pacientes em classe funcional I e em 7,8% dos em classe funcional II. Esta pesquisa permitiu descrever a adesão ao tratamento de um grupo de pacientes com insuficiência cardíaca. A identificação da importância de cada uma das características definidoras e fatores relacionados para cada categoria de adesão é tema para estudos futuros
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 03.04.2001

  • How to cite
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    • ABNT

      PEIXOTO, Maria Selma Pacheco. Adesão do paciente com insuficiência cardíaca ao tratamento ambulatorial. 2001. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. . Acesso em: 18 set. 2024.
    • APA

      Peixoto, M. S. P. (2001). Adesão do paciente com insuficiência cardíaca ao tratamento ambulatorial (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Peixoto MSP. Adesão do paciente com insuficiência cardíaca ao tratamento ambulatorial. 2001 ;[citado 2024 set. 18 ]
    • Vancouver

      Peixoto MSP. Adesão do paciente com insuficiência cardíaca ao tratamento ambulatorial. 2001 ;[citado 2024 set. 18 ]

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