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Reconhecimento de alfa-glicanas pela lectina MNCF. Identificação de proteína cognata ao MNCF no soro fetal bovino (2000)

  • Autores:
  • Autor USP: BERNARDES, EMERSON SOARES - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RPM
  • Assunto: IMUNOLOGIA
  • Idioma: Português
  • Resumo: MNCF (Macrophage-derived Neutrophil Chemotactic Factor) foi previamente caracterizado como uma lectina indutora da migração de neutrófilos, isolada por adsorção em matriz de agarose-D-galactose, a partir do sobrenadante de monocamadas de macrófagos peritoneais de ratos ou de linhagem P388, estimulados com LPS. Sua atividade tem pelo menos duas pecualiaridades: esta manifesta mesmo quando ensaiada em animais-teste pré-tratados com dexametasona e ser inibida em presença de Dgalactose. A determinação de sua especificidade fina do reconhecimento de carboidratos, descrita neste trabalho, mostra que o MNCF, embora se ligue a betagalactosídeos, apresenta maior afinidade para alfa-galactosídeos. A propriedade do MNCF/P388 de reconhecer o oligossacarídeo Gala3Ga1B4G1cNAc, aproxima-o, no que se refere à especificidade de reconhecimento de carboidratos, à lectina de planta GSIB4 (Griffonia simplicifolia isolectina B4). A descrição prévia de aumento da expressão de glicanas contendo alfa-galactosil na superficie de macrófagos elicitados com tioglicolato motivou o estudo da interação de MNCF/P388 com macrófagos peritoneais murinos residentes e, com macrófagos elicitados com tioglicolato. Constatou-se haver maior ligação de MNCF/P388 à superficie de macrófagos murinos residentes, do que à de macrófagos elicitados com tioglicolato, diferentemente da lectina GSIB4, que se liga preferencialmente a macrófagos peritoneais elicitados. Tal resultado permitiu sugerir que (1)embora apresentem especificidade semelhante, as lectina MNCF e GSIB4 ligam-se à glicanas distintas da superficie celular; (2) a expressão do receptor para MNCF/P388 poderia estar sendo modulada negativamente em macrófagos elicitados ou, (3) após a elicitação o ligante estaria ocupado pelo MNCF produzido endogenamente. Além disso, a lectina GSIB4 não foi capaz de mimetizar a atividade característica do MNCF; isto é, de induzir migração de neutrófilos mesmo em ) animais-teste pré-tratados com dexametasona. Paralelamente, mostrou-so efeito tóxico da lectina GSIB4 sobre neutrófilos e a dependência do reconhecimento de carboiratos na indução da toxicidade. Explorando-se o efeito da ligaçãodo MNCF/f'388 à superficie de macrófagos, foi demonstrado que NCF/P388 é capaz de potenciar a síntese de óxido nítrico por macrófagos infectados com o parasita Leishmania major, atividade tmbém não compartilhada pela lectina G1B4. Realizando procedimentos do controle das etapas cromatográficas utilizadas para purificar MNCF, constatou-se que soro fetal bovino, quando cromtografado em coluna de agarose-D-glactose proporciona fração ligante denominada SFB/Gal, semelhante ao material MNCF/P388
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 30.08.2000

  • Como citar
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    • ABNT

      BERNARDES, Emerson Soares. Reconhecimento de alfa-glicanas pela lectina MNCF. Identificação de proteína cognata ao MNCF no soro fetal bovino. 2000. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2000. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Bernardes, E. S. (2000). Reconhecimento de alfa-glicanas pela lectina MNCF. Identificação de proteína cognata ao MNCF no soro fetal bovino (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Bernardes ES. Reconhecimento de alfa-glicanas pela lectina MNCF. Identificação de proteína cognata ao MNCF no soro fetal bovino. 2000 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Bernardes ES. Reconhecimento de alfa-glicanas pela lectina MNCF. Identificação de proteína cognata ao MNCF no soro fetal bovino. 2000 ;[citado 2024 abr. 19 ]


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