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Teoria e prática assistencial na enfermagem: o ensino e o mercado de trabalho (2000)

  • Authors:
  • Autor USP: RODRIGUES, ROSA MARIA - EERP
  • Unidade: EERP
  • Sigla do Departamento: ERG
  • Assunto: ENFERMAGEM (PRATICA PROFISSIONAL)
  • Language: Português
  • Abstract: A partir do envolvimento com a prática assistencial e o ensino da enfermagem este estudo tem como objetivos compreender a relação entre o ensino e o mercado de trabalho na enfermagem, identificar como os enfermeiros docentes e assistenciais deuma cidade do Oeste do Estado do Paraná vivenciam a enfrentam a relação entre o ensino e a atividade prática a fornecer elementos para a reflexão acerca da formação profissional. Partindo da suposição de que a escola tem dificuldades em atenderas exigências do mercado de trabalho questionamos: cabe à escola apenas adaptar-se ao mercado de trabalho? Em que medida o mercado de trabalho reflete as necessidades de saúde da maioria das pessoas? Qual concepção de escola/educação estáimplícita quando defendemos que a escola deve adequar-se ao mercado de trabalho? Por outro lado, quais são as reais possibilidades de transformação a partir do espaço de ensino? Os dados foram coletados mediante a realização de entrevistas comenfermeiros docentes de uma Universidade Pública Estadual a enfermeiros assistenciais que atuam em uma instituição Pública Hospitalar a em Unidades Básicas de Saúde ligadas à Secretaria Municipal de Saúde e análise de documentos sobre o ensinoda enfermagem brasileira. Para a análise utilizamos as categorias metodotógicas: práxis, totalidade, mediação e as de conteúdo: trabalho, modo de produção, mercado de trabalho, divisão do trabalho e ensino/educação. Evidenciamos que a divisão dotrabalho estápresente no que é ensinado na graduação a nas exigências do mercado de trabalho; o ensino está distante da prática assistencial pautando-se em conteúdos que nela não encontram correspondência; existe uma defasagem entre o que seensina na graduação e a incorporação de novas tecnologias, práticas a saberes; apesar do papel de intelectual que the cabe, condições concretas como a questão salarial, identificam o enfermeiro aos demais trabalhadores da equipe. (continuação) Avaliamos que a superação dessas questões esteja relacionada à identificação do enfermeiro à classe trabalhadora, à compreensão de que o saber não é produzido exclusivamente na escola a de que há um descompasso entre o mundo dotrabalho e o do ensino, à aproximação dos conteúdos às necessidades da prática assistencial tendo por horizonte o atendimento a maioria das pessoas a não adequando-se irrestritamente ao mercado de trabalho em saúde dado ser um mercadoexcludente, que incorpora crescentemente tecnologia, porém, restringindo o acesso a quem pode pagar pelo serviço. Apontamos que é importante retomar as reflexões das décadas de 80 a 90 sobre os encaminhamentos para o ensino da enfermagem, comoforma de definir um posicionamento coerente frente à proposta de diretrizes curriculares a cursos seqüenciais ora em discussão no Brasil, sendo essa uma ação efetiva para aproximar o espaço de ensino e o do trabalho assistencial
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 16.03.2000

  • How to cite
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    • ABNT

      RODRIGUES, Rosa Maria. Teoria e prática assistencial na enfermagem: o ensino e o mercado de trabalho. 2000. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2000. . Acesso em: 18 abr. 2024.
    • APA

      Rodrigues, R. M. (2000). Teoria e prática assistencial na enfermagem: o ensino e o mercado de trabalho (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Rodrigues RM. Teoria e prática assistencial na enfermagem: o ensino e o mercado de trabalho. 2000 ;[citado 2024 abr. 18 ]
    • Vancouver

      Rodrigues RM. Teoria e prática assistencial na enfermagem: o ensino e o mercado de trabalho. 2000 ;[citado 2024 abr. 18 ]

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