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Estudo das modificações endometriais e da dopplervelocimetria nas artérias uterinas através da ultra-sonografia transvaginal colorida em pacientes durante a hiperestimulação ovariana controlada (1999)

  • Authors:
  • Autor USP: TEIXEIRA, ANA MARIA PONTE - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RGO
  • Subjects: REPRODUÇÃO; ENDOMÉTRIO; ULTRASSONOGRAFIA
  • Language: Português
  • Abstract: Para o sucesso da implantação embrionária é essencial que a receptividade endometrial esteja sincronizada com o desenvolvimento de todos os componentes endometriais. O estudo da receptividade endometrial adquiriu um aspecto relevante quandoverificou-se que a taxa de gravidez após fertilização "in vitro" (FIV) ainda permanecia em somente 10 a 15%, apesar de inúmeros progressos na estimulação folicular, captação de ovócitos, cultura de embriões e transferência embrionária. Aultrasonografia transvaginal é um método inócuo capaz de avaliar as alterações endometriais de maneira fidedigna. Foram estudadas 46 pacientes pertencentes ao programa de Reprodução Assistida do Departamento de Tocoginecologia do Hospital dasClínicas de Ribeirão Preto. Trinta pacientes realizaram a técnica de fertilização "in vitro"(FIV) e 16 pacientes a técnica de inseminação artificial intra-uterina (QUI). O propósito desse estudo foi avaliar as modificações cíclicas da espessurae ecotextura endometrial e analisar as alterações dopplervelocimétricas das artérias uterinas através do Doppler transvaginal colorido durante a hiperestimulação ovariana controlada. Durante a indução da ovulação detectou-se um aumento daespessura endometrial atingindo seu pico máximo no dia da administração da Gonadotrofina Coriônica Humana (HCG) ou dia zero variando de 8 a 16 mm com uma média de 11,7 mm nas pacientes que se submeteram a FIV e de 8 a 12 mm com uma média de 10,8mm naspacientes que realizaram IUI. Quatro padrões distintos de reflexividade endometrial foram evidenciados no decorrer da indução. A análise dopplervelocimétrica das artérias uterinas, através dos índices de resistência (IR) e pulsatilidade(IP), demonstraram uma curva descendente durante o tratamento, indicando uma maior perfusão uterina no dia zero em comparação com o estudo basal. Das 46 pacientes, 11 engravidaram com uma percentagem de 23,9%. Não houve diferença ) estatisticamente significante entre a espessura endometrial, IR e o IP entre as pacientes que engravidaram e àquelas que não conceberam durante a FIV. Não houve nenhuma gravidez quando a ecotextura endometrial hiperecogênica foievidenciada no dia zero. A análise ultra-sonográfica do endométrio e da dopplervelocimetria das artérias uterinas é essencial para um maior entendimento da fisiopatologia da reprodução
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 06.12.1999

  • How to cite
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    • ABNT

      TEIXEIRA, Ana Maria Ponte. Estudo das modificações endometriais e da dopplervelocimetria nas artérias uterinas através da ultra-sonografia transvaginal colorida em pacientes durante a hiperestimulação ovariana controlada. 1999. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 1999. . Acesso em: 16 abr. 2024.
    • APA

      Teixeira, A. M. P. (1999). Estudo das modificações endometriais e da dopplervelocimetria nas artérias uterinas através da ultra-sonografia transvaginal colorida em pacientes durante a hiperestimulação ovariana controlada (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Teixeira AMP. Estudo das modificações endometriais e da dopplervelocimetria nas artérias uterinas através da ultra-sonografia transvaginal colorida em pacientes durante a hiperestimulação ovariana controlada. 1999 ;[citado 2024 abr. 16 ]
    • Vancouver

      Teixeira AMP. Estudo das modificações endometriais e da dopplervelocimetria nas artérias uterinas através da ultra-sonografia transvaginal colorida em pacientes durante a hiperestimulação ovariana controlada. 1999 ;[citado 2024 abr. 16 ]


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