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Influência da cura térmica em pastas e argamassas de cimentos de escória de alto-forno (1998)

  • Autores:
  • Autor USP: SILVA, MARISTELA GOMES DA - EP
  • Unidade: EP
  • Sigla do Departamento: PCC
  • Assuntos: ENGENHARIA CIVIL; CONSTRUÇÃO CIVIL
  • Idioma: Português
  • Resumo: Uma das possibilidades de reciclagem da escória granulada de alto-forno é a produção de cimentos constituídos por escória de alto-forno e ativadores químicos. A indústria de pré-fabricados constitui uma alternativa potencial para o emprego destes cimentos mais beneficiados pelo aumento de temperatura do que o cimento Portland. A cura térmica acelera as reações de hidratação e o endurecimento dos cimentos de escória de alto-forno, permitindo a redução do teor de ativador necessário para o atendimento da resistência à compressão inicial especificada pelo projetista e para as operações de desforma, transporte e manuseio das peças pré-fabricadas. O principal objetivo desta tese é comprovar os benefícios da cura térmica em argamassas de cimentos de escória de alto-forno ativada por silicato de sódio, hidróxido de sódio, cal hidratada e cal hidratada + gipsita. Considerando a grande influência do ciclo de cura no desempenho das argamassas e peças submetidas à cura térmica, discute-se ainda o reflexo do tempo de espera, da temperatura máxima de cura e do período isotérmico na resistência à compressão de argamassas de cimentos de escória de alto-forno. A influência da temperatura de cura na velocidade de liberação de calor e no calor de hidratação acumulado, no tempo de pega (ASTM C 403/c 403 M - Time Setting of Concrete Mixtures by Penetration Resistance), na resistência à compressão (NBR 7215 - Cimento Portland - Determinação deresistência à compressão), na microestrutura e nos compostos hidratados é também investigada através do emprego de calorímetro de condução, microscopia eletrônica de varredura, microanálise por EDS e difração de raios X. O ciclo de cura térmica selecionado para as argamassas de cimentos de escória compreende tempo de espera igual ao tempo de pega determinado pelo calorímetro de condução, gradiente de aquecimento/resfriamento de 30°C/h, temperatura máxima de cura de 60°C ) e período isotérmico de 3,5h. A maior influência da temperatura na hidratação de cimentos de escória de alto-forno comprova que a sua energia de ativação é maior que a do cimento Portland e que, conseqüentemente, o benefício resultante do emprego de cura térmica é também superior. Esta característica é facilmente comprovada pela aceleração da resistência à compressão das argamassas de cimentos de escória de altoforno. A temperatura de cura não interfare nos produtos da hidratação desses cimentos, mas influência a sua distribuição e a porosidade das pastas.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 02.10.1998

  • Como citar
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    • ABNT

      SILVA, Maristela Gomes da. Influência da cura térmica em pastas e argamassas de cimentos de escória de alto-forno. 1998. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Silva, M. G. da. (1998). Influência da cura térmica em pastas e argamassas de cimentos de escória de alto-forno (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Silva MG da. Influência da cura térmica em pastas e argamassas de cimentos de escória de alto-forno. 1998 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Silva MG da. Influência da cura térmica em pastas e argamassas de cimentos de escória de alto-forno. 1998 ;[citado 2024 abr. 24 ]

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