Estudo da formação de matéria "estranha" na colisão entre íons pedados relativísticos (1998)
- Autores:
- Autor USP: MUNHOZ, MARCELO GAMEIRO - IF
- Unidade: IF
- Sigla do Departamento: FNC
- Assuntos: FÍSICA NUCLEAR; COLISÕES
- Idioma: Português
- Resumo: A Matéria Nuclear "Estranha" (Strange Quark Matter) corresponde a sistemas compostos de aproximadamente, um número igual de quarks u, d e s. Nas últimas três décadas, a existência de SQM têm sido prevista por diverso trabalhos teóricos. Em particular, muitos desses trabalhos prevêem que pequenos sistemas (A<100), chamados de strangelets, podem ser meta-estáveis ou até mesmo estáveis. A experiência E864 consiste em um amplo espectrômetro de geometria aberta projetado para procurar por objetos exóticos potencialmente produzidos em colisões entre Au+PB a 11,6 A GeV/c no acelerador AGS do Laboratório Nacional de Brookhaven. Um grande calorímetro hadrônico, localizado na extremidade do espectrômetro, é sensível a partículas de carga nula. O calorímetro mede a energia cinética e o tempo de vôo das partículas neutras, permitindo se obter a sua massa com uma resolução de, aproximadamente, 15%. Este trabalho corresponde ao primeiro estudo experimental já realizado da possível formação de strangelets neutros na colisão entre íons pesados relativísticos. O estudo se concentrou em objetos com uma vida média superior a, aproximadamente, 50 ns na região cinemática de valores de rapidez entre 1,5 e 2,1. Aproximadamente, 1,4 bilhoes de eventos centrais (os 10% de maior centralidade) foram examinados. Nenhuma evidência da produção de strangelets foi encontrada. Limites superiores da produção de strangelets com um nível de confiança (confidence level) de 90% fora obtidoscom uma ordem de, aproximadamente, 7x'10 POT.-8' para valores de massa acima de 20 GeV/'c POT.2' e limites entre '10 POT.-4' a '10 POT.-7' foram encontrados para o intervalo de massa entre 3 e 20 GeV/'c POT.2'. A região de massas menores sofre severa limitação do fundo experimental. Os limites não dependem de detalhes dos modelos de produção assumidos devido a ampla cobertura no espaço de fase do detetor. Esses limites podem impor restrições na formação de ) strangelets através da evaporação do QGP, porém não são suficientes para descartar a possibilidade de formação desses objetos através da coalescência de seus constituintes
- Imprenta:
- Data da defesa: 06.11.1998
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ABNT
MUNHOZ, Marcelo Gameiro. Estudo da formação de matéria "estranha" na colisão entre íons pedados relativísticos. 1998. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998. . Acesso em: 19 set. 2024. -
APA
Munhoz, M. G. (1998). Estudo da formação de matéria "estranha" na colisão entre íons pedados relativísticos (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Munhoz MG. Estudo da formação de matéria "estranha" na colisão entre íons pedados relativísticos. 1998 ;[citado 2024 set. 19 ] -
Vancouver
Munhoz MG. Estudo da formação de matéria "estranha" na colisão entre íons pedados relativísticos. 1998 ;[citado 2024 set. 19 ] - Estudo da formação de matéria "estranha" na colisão entre íons pedados relativísticos
- Estudo da fusão nuclear de 'ANTPOT.7 Li' + 'ANTPOT.208 Pb' em regime de energia próximo à barreira Coulombiana
- Strangeness production at relativistic heavy ion collisions
- Energy dependence of strangeness production
- Jet flavour tagging in relativistic heavy ion collisions
- Measurements of multi-strange (anti-)baryon production in Cu+Cu collisions with the STAR experiment at RHIC
- Estudo da influencia da quebra nuclear na inibição da probabilidade de fusão
- Física de altas energias
- The ALICE experiment at the large hadron collider
- Jet cone radius dependence of'R IND. AA' and 'v IND. 2' at 'PB''PB' 5.02 TeV from JEWEL+'T IND. R' ENTo+v-USPhydro
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