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O óxido nítrico e a ontogênese do cerebelo humano: estudo imunohistoquímico em tecido post-mortem (1998)

  • Autores:
  • Autor USP: COSTA, EDMAR TAVARES DA - ICB
  • Unidade: ICB
  • Sigla do Departamento: BMF
  • Assunto: FARMACOLOGIA
  • Idioma: Português
  • Resumo: Enzimas do grupo das sintases do óxido nítrico (NOS) geram óxido nítrico, que por sua vez ativa a guanilato ciclase solúvel (sGC). O objetivo deste trabalho foi mapear o curso temporal de imunorreatividade e distribuição celular da NOS neuronal e da sGC no desenvolvimento do cerebelo humano e correlacionar esta expressão com a imunorreatividade para nitrotirosinas, utilizadas como marcadores potenciais da ação oxidativa do óxido nítrico. Foram utilizadas secções de tecido cerebelar humano provenientes de blocos fixados em formalina e embebidos em parafina, e submetidas a tratamento para recuperação de antigenicidade naseada em microondas. A imunorreatividade para nNOS e sGC foi visível dese as primeiras semanas de desenvolvimento, com picos de expressão por volta da vigésima sexta a trigésima sexta semana, principalmente na camada germinativa externa (EGL) e na camada de células de Purkinje (PU) em formação. A partir deste período, a expressão da nNOS modificou-se até atingir o padrão adulto, com maior expressão nos intrerneurônios da camada molecular (ML) e granular (GL) e ocasionais células de Purkinje positivas. A expressão da sGC no período pós-natal foi observada principalmente na GL e PU, na região que envolve o corpo celular destes neurônios. Curiosamente, a imunorreatividade para nitrotirosinas só foi observada nos períodos de máxima expressão da nNOS durante o período pré- natal, estando ausente nas demais fases. A expressão transitória da nNOS observadadurante a formação das camadas GL e PU indica que esta enzima é regulada pelo desenvolvimento e sugere um possível papel para o NO na proliferação de células precursoras e na migração e diferenciação neuronal. Ao mesmo tempo, a formação de nitrotirosinas aponta para uma provável ação oxidativa do NO durante o modelamento da circuitaria cerebelar durante o desenvolvimento
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 17.12.1998

  • Como citar
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    • ABNT

      COSTA, Edmar Tavares da. O óxido nítrico e a ontogênese do cerebelo humano: estudo imunohistoquímico em tecido post-mortem. 1998. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998. . Acesso em: 18 abr. 2024.
    • APA

      Costa, E. T. da. (1998). O óxido nítrico e a ontogênese do cerebelo humano: estudo imunohistoquímico em tecido post-mortem (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Costa ET da. O óxido nítrico e a ontogênese do cerebelo humano: estudo imunohistoquímico em tecido post-mortem. 1998 ;[citado 2024 abr. 18 ]
    • Vancouver

      Costa ET da. O óxido nítrico e a ontogênese do cerebelo humano: estudo imunohistoquímico em tecido post-mortem. 1998 ;[citado 2024 abr. 18 ]

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