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Revolução contra a literatura: parque industrial, de Patrícia Galvão (1998)

  • Autores:
  • Autor USP: CAMELO, THELMA LUCIA GUEDES - FFLCH
  • Unidade: FFLCH
  • Sigla do Departamento: FLC
  • Assunto: LITERATURA BRASILEIRA (HISTÓRIA E CRÍTICA)
  • Idioma: Português
  • Resumo: Este trabalho procura refletir sobre a obra literária de Patrícia Galvão, assim como sobre o quase absoluto silêncio que a circunscreve, no âmbito da história e da crítica de nossa literatura.Detém-se no exame do primeiro romance da escritora, Parque Industrial, buscando revelar, ao mesmo tempo, a experiência literária instigante que a obra representa e o seu caráter problemático, enquanto romance proletário. Assim, nos termos do problemático e lidando com noções suscitadas pela forma final do romance de Patrícia Galvão, como impasse, angústia, impossibilidade e até fracasso, esta leitura crítica de Parque Industrial procura aproximar-se do ser-ou-não-ser deste romance difícil. Pensar a natureza do que o estudo chama derrocada significa sondar se o romance se frustra pelo que tem de excepcional e de irrealizável em sua matéria, forma ou autoria: em que termos e sob quais perspectivas o fracasso do romance Parque Industrial de fato teria ocorrido. O estudo tenta ser abrangente e, na medida do possível, atravessar o extenso leque de referências que ocupam a órbita de interesse da atuação literária de Pagu e da elaboração de seu primeiro romance. Examina os aspectos mais singulares e complexos do projeto de romance proletário de Patrícia Galvão, no que diz respeito ao seu duplo compromisso com o engajamento político e a experimentação literária. Procura enxergar a obra a partir das grandes questões estéticas que ela coloca em pauta, e do contato com ascomplicações urdidas em sua própria proposição. Elabora e demonstra hipóteses possíveis sobre os pressupostos teóricos com os quais a escritura de Pagu teria dialogado, denotando também as relações de proximidade entre o romance e outras realizações artísticas. Em vista da classificação de romance proletário, o trabalho busca verificar as relações que podem ser estabelecidas entre o texto de Pagu e as categorias criadas em torno do que se chamou arte engajada e arte proletária, além de tratar das complicações de gênero sugeridas por um projeto romanesco como esse, cujo caráter de experimentação inspira-se na idéia de autonomia da esfera estética
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 14.08.1998

  • Como citar
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    • ABNT

      CAMELO, Thelma Lúcia Guedes. Revolução contra a literatura: parque industrial, de Patrícia Galvão. 1998. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Camelo, T. L. G. (1998). Revolução contra a literatura: parque industrial, de Patrícia Galvão (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Camelo TLG. Revolução contra a literatura: parque industrial, de Patrícia Galvão. 1998 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Camelo TLG. Revolução contra a literatura: parque industrial, de Patrícia Galvão. 1998 ;[citado 2024 abr. 24 ]

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