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Estudo citoquímico ultra-estrutural da matriz extracelular durante as fases iniciais da dentinogênese em ratos (1998)

  • Autores:
  • Autor USP: CASTRO, LETICIA DE SOUZA - ICB
  • Unidade: ICB
  • Sigla do Departamento: BMH
  • Assuntos: MATRIZ EXTRACELULAR; DENTINA (ULTRAESTRUTURA); PROTEOGLICANAS; CITOQUIMICA; MINERALIZAÇÃO DENTINÁRIA
  • Idioma: Português
  • Resumo: Germes dentários de molares de rato no estágio de campânula foram estudados, através de citoquímica ultra-estrutural, com o intuito de detectar a presença e ditribuição das proteoglicanas (PGs) na matriz extracelular da dentina durante as fases iniciais da sua formação, correlacionando esses achados com os eventos de mineralização. Para tanto, utilizou-se os "corantes" catiônicos vermelho de rutênio, azul de cuprolínico, safranina O e acridina O em técnicas convencionais. Os cortes ultrafinos foram examinados através do microscópio eletrônico de transmissão Jeol 100 CXII. Selecionou-se, então, os corantes vermelho de rutênio e azul de cuprolínico por proporcionarem melhor apresentação das PGs, sendo por fim, aliados à técnica da criosubstituição. Esta metodologia foi escolhida por melhorar a preservação e diminuir perdas de PGs na matriz extracelular da dentina. Na fase de pré-mineralização as proteoglicanas são visualizadas em grande quantidade na matriz dentinária, associadas tanto ao colágeno e às vesículas da matriz (VMs), como à membrana plasmática dos processos dos odontoblastos. À medida que a quantidade de complexos corante catiônico-PGs associadosà membrana das VMs diminuem, começam a aparecer nestas os primeiros depósitos de mineral. Na fase de mineralização incipiente, os complexos corante catiônico-PG não mais são detectados associados às VMs, estando presentes, entretanto, em grande quantidade ligados às fibras colégenas sem mineral.Posteriormente, com o avançar da mineralização são encontradas regiões globulares elétron-opacas correspondentes à matriz mineralizada, que iniciam-se com um centro mineralizado muito denso e vão aumentando por crescimento dos cristais até englobar todas as fibrilas colágenas e a matriz interfibrilar. Nestes sítios, observa-se brusca diminuição da presença de PGs e consequente redução de seu tamanho. Esta restrição é progressiva com o avanço do processo, rematando em quase total desaparecimento nos locais de completa mineralização. Na fase de mineralização avançada, uma banda contínua de dentina mineralizada situa-se contígua à pré-dentina não calcificada. Aqui, as vesículas da matriz não são mais observadas e as PGs restringem-se à pré-dentina, associadas em grande número às fibrilas colágenas livres de mineral. Frente a essas evidências, é sugerido um papel inibidor para as PGs já que o aparecimento de mineral parece sujeito à degradação das mesmas
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 03.06.1998

  • Como citar
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    • ABNT

      CASTRO, Letícia de Souza. Estudo citoquímico ultra-estrutural da matriz extracelular durante as fases iniciais da dentinogênese em ratos. 1998. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998. . Acesso em: 19 set. 2024.
    • APA

      Castro, L. de S. (1998). Estudo citoquímico ultra-estrutural da matriz extracelular durante as fases iniciais da dentinogênese em ratos (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Castro L de S. Estudo citoquímico ultra-estrutural da matriz extracelular durante as fases iniciais da dentinogênese em ratos. 1998 ;[citado 2024 set. 19 ]
    • Vancouver

      Castro L de S. Estudo citoquímico ultra-estrutural da matriz extracelular durante as fases iniciais da dentinogênese em ratos. 1998 ;[citado 2024 set. 19 ]

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