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Estudo dos eclipses em variaveis cataclismicas (1992)

  • Autores:
  • Autor USP: BAPTISTA, RAYMUNDO - IAG
  • Unidade: IAG
  • Sigla do Departamento: AGA
  • Assuntos: ASTRONOMIA; ESTRELAS VARIÁVEIS; ASTROFÍSICA ESTELAR; ASTROFÍSICA
  • Idioma: Português
  • Resumo: O estudo dos eclipses em variáveis cataclismicas fornece uma ampla gama de informações a respeito destes objetos. O presente trabalho concentra-se em tres aspectos fundamentais (i) análise de variações no período orbital; (ii) determinação dos parâmetros do sistema binário; e (iii) estudo da estrutura local e global da região do disco de acréscimo. Imagens da região do disco de acréscimo são obtidas usando o método de mapeamento por eclipses. Desenvolvemos uma implementação alternativa deste método, o programa PRIDA. Introduzimos uma nova estatística de consistência, a ser usada juntamente com a estatística 'X POT.2', que evita a presença de resíduos correlacionados na curva de luz modelada. Apresentamos uma nova versão do método, que dispensa a seleção de um valor a ser alcançado pelo 'X POT.2' e é bastante útil para os casos - não raros - em que as incertezas na curva de luz não são bem estimadas. Esta nova versão mostrou ser robusta, produzindo imagens de melhor qualidade que a versão original. Analisamos dados de 45 eclipses em V4140 Sgr. O objeto apresenta variações de período orbital que podem ser explicadas em termos de um ciclo de atividade magnética em sua secundária. A partir das fases de contacto medidas no eclipse e da semi-amplitude da curva de velocidade radial obtemos faixas de valores para a inclinação, as massas, os raios das estrelas e do disco de acréscimo. A análise do perfil médio e das imagens obtidas com o PRIDA indica uma elevada taxa de acréscimo no disco de V4140 Sgr em comparação com o observado nas novas-anãs de semelhante período orbital. Supondo-se emissão oticamente espessa, estimamos uma distância de 290pc e uma taxa de acréscimo de M='10- POT.5+OU-' 'M.SOL POT.-1' O objeto pode apresentar um disco com alta viscosidade ou uma M ligeiramente acima do valor crítico que permite erupções por instabilidade no disco. É apresentado um estudo de UU Aqr a partir(Continuaçã(Continua) de dados de fotometria multicor. É obtida uma efeméride revisada para o sistema e um limite superior para variações no período orbital. A partir das fases de contacto medidas nos perfis de eclipse, é obtido um modelo para o sistema, com estimativa das massas e dimensões relevantes. A partir de imagens em UBVRI, é feita uma análise da emissão ótica do disco. A distribuição radial de temperaturas é compatível com o esperado de um disco estacionário com emissão oticamente espessa. Dos perfis radiais de temperatura de brilho são estimadas a distância e a taxa de acréscimo no sistema (M). O valor obtido para M indica que o sistema é estável contra erupções do tipo nova-anã quando no estado baixo de brilho. Os resultados sugerem que mudanças na taxa de transferência de matéria pela secundária sejam responsáveis pelos diferentes estados de brilho observados e pelas notáveis diferenças entre as estruturas para o disco de acréscimo em cada caso.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 21.12.1992

  • Como citar
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    • ABNT

      BAPTISTA, Raymundo. Estudo dos eclipses em variaveis cataclismicas. 1992. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1992. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Baptista, R. (1992). Estudo dos eclipses em variaveis cataclismicas (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Baptista R. Estudo dos eclipses em variaveis cataclismicas. 1992 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Baptista R. Estudo dos eclipses em variaveis cataclismicas. 1992 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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