Uso de teste imunoenzimático na vigilância epidemiológica de arboviroses (1990)
- Authors:
- Autor USP: LIEBER, NICOLINA SILVANA ROMANO - FSP
- Unidade: FSP
- Sigla do Departamento: HEP
- DOI: 10.11606/D.6.2018.tde-15052018-115107
- Subjects: ELISA; ARBOVÍRUS; FLAVIVIRUS; ANTICORPOS; RESERVATÓRIOS DE DOENÇAS; MOSQUITOS; INSETOS VETORES; PADRÃO ALIMENTAR PARA ANIMAL; TÉCNICAS IMUNOENZIMÁTICAS; SAÚDE PÚBLICA
- Language: Português
- Abstract: Realizou-se revisão bibliográfica sobre a utilização do teste imunoenzimático, ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay) na Vigilância Epidemiológica de infecções causadas por arbovírus da Família Flaviviridae, gênero Flavivirus e da Família Togaviridae, gênero Alphavirus. Foram consultados trabalhos publicados a partir de 1979, ano da introdução do teste em pesquisas de arboviroses. Observou-se que o teste tem sido empregado na pesquisa de anticorpos em humanos, de anticorpos e antígenos em reservatórios não humanos e na identificação de antígenos e da fonte alimentar de mosquitos vetores. Analisou-se o desempenho de ELISA comparando-o a técnicas tradicionalmente empregadas para identificação de anticorpos e antígenos de arbovírus. O teste apresentou 100,0 por cento de sensibilidade e especificidade média de 84,5 por cento na identificação de anticorpos anti-Alphayirus em humanos. A técnica também foi muito sensível para Flavivirus, com valor médio de 95,2 por cento e apresentou especificidade média de 77,6 por cento. Na identificação de anticorpos anti-arbovírus em resevatórios não humanos, ELISA mostrou sensibilidade de 100,0 por cento e especificidade de 97,4 por cento. Na pesquisa de antígenos vir ais em mosquitos vetores a técnica apresentou especificidade média de 93,6 por cento e sensibilidade média de 76,5 por cento. A técnica apresentou alto valor preditivo positivo, o que foi observado quando calculou-se a média dos valores apresentados em cada um dos trabalhos em que esse parâmetro foi pesquisado e obteve-se um resultado de 89,0 por cento.Nos trabalhos em que foi estudada a reprodutibilidade do teste observou-se coeficiente de variação de 3,0 a 14,0 por cento nos resultados. Observou-se grande diversidade quanto aos critérios de positividade adotados, impossibilitando a comparação dos resultados. Notou-se uma tendência a encurtar o tempo de realização do teste e torná-lo factível em condições de trabalho de campo. Verificou-se que o teste já está incorporado à rotina da Vigilância Epidemiológica de algumas arboviroses como encefalite Japonesa nos países asiáticos e encefalites do Leste, Oeste e de St.Louis, nos Estados Unidos da América. Os autores estudados foram unânimes em concluir que trata-se de teste rápido, apresenta simplicidade dos procedimentos técnicos e permite diagnóstico presuntivo de infecção aguda com apenas uma amostra de soro, características que o capacitam para uso na Vigilância Epidemiológica de arboviroses.
- Imprenta:
- Data da defesa: 17.12.1990
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by-nc-sa
-
ABNT
ROMANO-LIEBER, Nicolina Silvana. Uso de teste imunoenzimático na vigilância epidemiológica de arboviroses. 1990. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1990. Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.6.2018.tde-15052018-115107. Acesso em: 28 mar. 2024. -
APA
Romano-Lieber, N. S. (1990). Uso de teste imunoenzimático na vigilância epidemiológica de arboviroses (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/D.6.2018.tde-15052018-115107 -
NLM
Romano-Lieber NS. Uso de teste imunoenzimático na vigilância epidemiológica de arboviroses [Internet]. 1990 ;[citado 2024 mar. 28 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2018.tde-15052018-115107 -
Vancouver
Romano-Lieber NS. Uso de teste imunoenzimático na vigilância epidemiológica de arboviroses [Internet]. 1990 ;[citado 2024 mar. 28 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2018.tde-15052018-115107 - Risco e vigilância sanitária das instituições de longa permanência para idosos
- A sustentabilidade é sustentável?: Educando com o conceito de risco
- Doencas infecciosas emergentes
- Formacao academica e familiar do estudante de farmacia como determinantes de enganjamento nos problemas de saude coletiva
- Fatores humanos nos acidentes de trabalho sob a perspectiva tecnológica: causa ou risco ?
- Circulation of antibodies against yellow fever virus in a simian population in the area of Porto Primavera hydroeletric plant, São Paulo, Brazil
- Risco, incerteza e as possibilidades de ação na saúde ambiental
- Relacionamento paciente idoso - farmacêutico: relevância frente à prescrição médica; [resumo].
- Política de medicamentos
- Terminologia de incidentes com medicamentos no contexto hospitalar
Informações sobre o DOI: 10.11606/D.6.2018.tde-15052018-115107 (Fonte: oaDOI API)
How to cite
A citação é gerada automaticamente e pode não estar totalmente de acordo com as normas