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Análise do modelo de priestley-taylor para estimativa da evapotranspiração potencial (1990)

  • Autor:
  • Autor USP: PEREIRA, ANTONIO ROBERTO - ESALQ
  • Unidade: ESALQ
  • Sigla do Departamento: LFM
  • Assunto: METEOROLOGIA
  • Idioma: Português
  • Resumo: Foi analisado o comportamento do modelo de Priestley-Taylor para estimativa de evapotranspiração potencial em diversas escalas de tempo. Nas escalas horária e diária foi utilizado o balanço de energia obtido numa cultura de arroz, em Campinas. Foram selecionados dias após ocorrências generalizadas de chuvas e, portanto, com condições potenciais de evapotranspiração. Confirmou-se a variação do coeficiente 'alfa' de Priestley-Taylor, quer na escala horária, quer na escala diária. Na escala horária, ficou evidenciado a predominância do fluxo de calor sensível (H=mm/h) sobre a variação de 'alfa', havendo correlação linear positiva entre eles, isto é, 'alfa'=1,44 + 2,193 H, 'r POT.2'=0,935. Essa relação indica que 'alfa'=1,26 ocorre quando H=-0,08 mm/h. No entanto, em virtude da dinâmica da partição da energia disponível a uma superfície vegetada, é pouco provável que 'alfa' se mantenha constante no curso do dia. No período estudado, não houve qualquer relação entre a razão de Bowen e a temperatura do ar. Na escala diária, houve tendência de 'alfa' decrescer em dias consecutivos. As médias diárias obtidas se aproximaram do valor 1,26 sugerido por Priestley-Taylor. Em condições de oásis, isto é, pequena área irrigada após vários dias de estiagem, 'alfa' assumiu valores extremante elevados. Na escala climatológica (média de 30 dias), utilizou-se dados obtidos em evapotranspirômetros localizados em Campinas, Pindamonhangaba e Ribeirão Preto, cultivado com gramabatatais, e irrigados em dias alternados. A energia líquida disponível foi estimada através de relações estatísticas, onde a razão de insolação foi a variável independente. O fluxo de calor para o solo foi desprezado em função da escala de tempo. Em geral, a variação mensal de 'alfa' apresentou tendência de seguir a distribuição das chuvas durante o ano, ou seja, 'alfa' foi maior em períodos úmidos. Nos períodos secos, ficou evidenciado o efeito advectivo ) sobre a evapotranspiração potencial medida, resultando em valores elevados de 'alfa'. A média anual de 'alfa' foi igual a 1,0 em Campinas, e 1,23 em Ribeirão Preto e Pindamonhangaba. O período primavera-verão (úmido) teve média maior que o período outono-inverno (seco). Os valores de Ribeirão Preto e Pindamonhangaba
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 17.05.1990

  • Como citar
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    • ABNT

      PEREIRA, Antonio Roberto. Análise do modelo de priestley-taylor para estimativa da evapotranspiração potencial. 1990. Tese (Livre Docência) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 1990. . Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Pereira, A. R. (1990). Análise do modelo de priestley-taylor para estimativa da evapotranspiração potencial (Tese (Livre Docência). Universidade de São Paulo, Piracicaba.
    • NLM

      Pereira AR. Análise do modelo de priestley-taylor para estimativa da evapotranspiração potencial. 1990 ;[citado 2024 abr. 23 ]
    • Vancouver

      Pereira AR. Análise do modelo de priestley-taylor para estimativa da evapotranspiração potencial. 1990 ;[citado 2024 abr. 23 ]


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